Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
A edição de 2013 da iniciativa Dar de Volta continua a promover a partilha e a rentabilização dos manuais escolares.
Deixamos aqui o Link desta iniciativa
http://biblioteca.cm-seixal.pt/Paginas/PaginasdoSiteBiblioteca/DardeVolta.aspx
Passamos a transcrever a resposta da Direção do Agrupamento de Escolas referente ao Bloqueio das verbas.
"Exmo. Sr. Presidente da Associação de Pais da EB da Quinta dos Morgados
Caros Pais e Encarregados de Educação:
Passamos dar conhecimento da exposição enviada pela Associação de Pais para a Direção do Agrupamento e Coordenação da Escola devido ao problema existente com as verbas das cooperativas.
"A Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Básica Quinta dos Morgados foi informada que as verbas que foram comparticipadas pelos pais no início do ano letivo 2012-2013, para a “cooperativa escolar” não estão disponíveis para utilização pelo nosso corpo docente, tendo sido cativadas pela Direção do Agrupamento de Pinhal de Frades.
Gostaríamos de obter uma explicação para este facto, visto que esta verba (€10) foi solicitada aos pais, no início do ano letivo, com a exclusiva finalidade de ser utilizada na aquisição de material didático para apoio aos trabalhos dos alunos em sala de aula.
Relembramos que na nossa escola existem muitas famílias carenciadas que se esforçaram para participar neste movimento cooperativo.
Face ao exposto, e no caso de esta verba já não poder ser aplicada para o fim a que se destinava, solicita-se que seja devolvido o valor que resta por todos os que comparticiparam para a “cooperativa escolar”, para que possam os pais adquirir o material didático necessário para o 3º período.
Certos que compreendem a nossa indignação e que esta situação é apenas um mal entendido."
Segundo noticia avançada pelo Público...
O Ministério da Educação e Ciência (MEC) está a avisar os directores escolares de que deverão “congregar” no mesmo espaço, nomeadamente nas escolas-sede dos respectivos agrupamentos, “o maior número possível de alunos” do 4.º ano que, em Maio, vão fazer os exames nacionais de Matemática e Português.
Albino Almeida, da Confederação das Associações de Pais (Confap), critica a medida, “que vai perturbar as crianças de nove anos e o trabalho das escolas que as acolhem”, mas admite que ela é “inevitável”.
“Talvez o Governo perceba, de uma vez por todas, que a confusão, a perturbação e até a despesa provocadas pelas provas nacionais do 4.º ano estão longe de corresponder aos benefícios”, comentou Albino Almeida nesta quinta-feira.
Apesar de considerar criticável que os alunos sejam deslocados para a escola sede para fazer os exames de fim do 1.º ciclo, que este ano se realizam pela primeira vez, o representante dos pais admite “que não seria fácil fugir-lhe”.
“Deveremos ter cerca de 100 mil crianças no 4.º ano. Mesmo juntando-as nas escolas-sede, estamos a falar de uma gigantesca operação logística, tendo em conta que as provas terão de ser entregues, no próprio dia, por militares da GNR, como acontece nos casos de exames nacionais realizados noutros níveis de ensino”, lembrou.
O MEC justifica a opção pelas maiores “exigências de segurança e equidade” a que este novo figurino das provas obriga, de forma a garantir que “a avaliação se realize nas melhores condições”.
Os dirigentes das duas associações de directores de escolas, Manuel Pereira e Filinto Lima, não tinham hoje recebido ainda a notificação da Direcção-Geral dos Estabelecimentos Escolares. Frisaram, contudo, que a concentração dos alunos que têm provas de Português e de Matemática no final do 1.º ciclo do ensino básico, a 7 e 10 de Maio, respectivamente, levanta inúmeros problemas.
“O que é que eu faço nesses dias aos alunos que têm aulas na escola-sede? Mando-os para casa?”, questiona Filinto Lima, dirigente da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP).
Manuel Pereira, da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE), disse querer saber quem vai pagar e assegurar o transporte das crianças. Director do agrupamento de escolas de Cinfães, lembra que há alunos que vivem a 35 quilómetros da escola-sede, que terão de ser percorridos por estradas em mau estado de conservação. “Não é caso único: a situação é semelhante à das restantes localidades do interior do país”, frisou, quando contactado pelo PÚBLICO.
Dois vigilantes por prova
No ofício que está a chegar às escolas, a administração escolar sublinha que “para que a organização e acompanhamento do serviço possam ocorrer no respeito pelas normas e orientações do Júri Nacional de Exames, importa conhecer urgentemente a rede de escolas onde se irão realizar as provas” e pedem que as informações sejam fornecidas, “impreterivelmente, até 18 de Março de 2013”.
Recorda ainda que a vigilância dos exames deverá ser assegurada por dois professores, escolhidos de entre os que não leccionam o 1.º ciclo e os que não pertencem a um grupo de docência da disciplina sobre a qual incide a prova. Para além disso, terá ser criado um secretariado de exames residente no estabelecimento onde estas efectivamente têm lugar, frisa.
Neste primeiro ano em que os alunos fazem exames no final do primeiro ciclo, está estipulado que os alunos do 4.º ano que chumbarem na primeira fase terão a possibilidade de repetir as provas a 9 e 12 de Julho. Quem estiver nesta situação terá um período de acompanhamento extraordinário, já depois do final do ano lectivo. Este apoio não tem carácter obrigatório.
A Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Básica Quinta dos Morgados agradece a todos os Pais e Encarregados de Educação, que participaram no nosso Workshop de Máscaras de Carnaval que ocorreu no passado dia 2 de Fevereiro de 2013. Um obrigado especial à nossa formadora Marta Maximino que tornou possível esta manhã tão divertida!