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Uma História como prenda de Natal aos Pais...

Terça-feira, 21.12.10

Os Pais que não queriam ir à Escola

 

(História para acordar…)

 

 

Era uma vez uns Pais que não queriam ir à Escola!

«Pois é, mas os Pais não vão à escola», diriam os Filhos.

«Para eles, a escola há muito que passou, agora só trabalham, trabalham e trabalham e não têm tempo para nada…»

Mas aí é que os filhos se enganavam!

Os Pais até que conseguiam ‘arranjar’ tempo...quando queriam… Conseguiam um tempinho para ir ao café beber a bica. Conseguiam um tempinho para surfar na Internet. Conseguiam outro tempinho para ver televisão. Conseguiam tempo para ir jantar com amigos. Conseguiam um tempo para ir às compras. Conseguiam um tempinho para ir ao cabeleireiro ou ao barbeiro. Conseguiam um tempinho ao fim de semana para espairecer e durante a semana até conseguiam um tempinho para passear o cãozito.

Muitas vezes, eram convidados a ir à escola, para além das reuniões de avaliação dos professores, mas na loucura do dia-a-dia, nem se apercebiam que a escola dos seus Filhos os chamava.

«Como é que uma escola chama os nossos Pais», perguntar-se-iam os Filhos, «nem sequer tem boca!»

Ora, o que os meninos não sabem é que existem muitas maneiras diferentes de chamar… e a sua escola nos últimos tempos até já estava a gritar, só que infelizmente os Pais continuavam a não ouvir.

«E porquê que grita a escola?» perguntaram as crianças. «Será que tem alguma dor?» pensaram elas, pois por fora aparentemente tudo parecia igual ao que sempre fora.

De facto há muito que a velha escola, que já tinha sido em muitos casos também a primeira escola dos Pais, se queixava com algumas dores, mas os crescidos não se davam conta.

O passar dos anos tinha trazido cada vez mais alunos e havia cada vez menos pessoas para ajudar a tomar conta deles. E os Pais continuavam a trazer e a ir buscar os seus Filhos todos os dias, sem saber de nada. E a escola gemia…

As velhas casas de banho das crianças estavam dia sim, dia não, entupidas e a limpeza era mínima, por falta de pessoal. E os Pais continuavam a passar todos os dias pela escola, sem saber o que se lá passava. E a escola suspirava…

Um dia, uma das duas senhoras que tomava conta das crianças ficou doente de cansaço e também um pouco de tristeza por não ter ninguém que a ajudasse e ficou em casa de cama.

Nesse dia, a escola gritou tão alto, que não se pode abrir a porta e os Pais que vinham trazer os seus Filhos à escola, encontraram os portões fechados e ninguém lá podia entrar!

«E agora?» perguntavam, «onde é que vamos deixar os nossos Filhos? Como é que isto veio a acontecer?» Indignados, procuravam culpados: «Como é que deixaram chegar as coisas a este ponto?»

«Pois é,» gritou a Escola, «o que é que fizeram quando foram convidados a vir cá ver o que se passava? Fizeram alguma coisa ou deixaram que tudo se degradasse? A culpa é vossa que deixaram de querer ir à Escola!» E continuou fechada e não disse mais nada.  

Os meninos estavam tristes, eles gostavam muito da sua velha escola e dos seus professores, mas já não havia nada a fazer, pois agora já era tarde demais!

«Tivéssemos nós conseguido um pouco de tempo para ir à Escola e unido esforços para melhorar estas condições…» disseram os Pais envergonhados, «não sabíamos que as coisas estavam assim tão mal…»

 

E é assim que termina a nossa breve e triste história, pois o pior cego é aquele que não quer ver!

 

 

 

P.S. – Pergunto a vós, Pais: Não querem mudar o final a esta história?

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por Escola Qtª Morgados às 13:50

Levantamento do "Encerramento da Escola"

Segunda-feira, 05.10.09


Caros Pais,


No dia 1 de Outubro, após a assembleia geral de pais, onde foram eleitos os representantes dos pais para o Conselho geral, os encarregados de educação ainda presentes da Quinta dos Morgados, reuniram-se com a Director do nosso agrupamento de escolas, e com a nossa coordenadora..

Nesta reunião, a Drª Mª do Carmo, relatou os factos por detrás da falta de pessoal, que se pode resumir num grande atraso no envio de pessoal do centro de emprego para as escolas, e fez um ponto da situação, que é felizmente bem melhor do que o quadro da semana que passou, onde à hora do almoço só tínhamos a uma funcionária, na missão impossível de atender às entradas e saídas do portão e simultaneamente fazer valer o plano de contingência contra a gripe A (limpeza das salas de aula para as turmas da tarde). Neste momento temos colocadas 5 auxiliares e meia, continuando uma pessoa de baixa prolongada, para a qual se aguarda o deferimento do pedido da sua substituição, sendo que no total a Quinta dos Morgados tem direito a 7 pessoas.

Atingindo assim os nossos propósitos iniciais, de salvaguardar as nossas crianças, a promessa de encerramento da escola foi levantada.
Apesar de ser um grande cliché, mais uma vez se provou verdade, que a união faz a força, pois se a maioria dos pais não se tivesse manifestado em prol dos interesses maiores dos alunos, provavelmente a situação arrastar-se-ia por mais algum tempo.

Outros assuntos foram abordados, nomeadamente as saídas das crianças dos infantários e, juntamente com a nossa coordenadora, Profª Mercês, já se começou a equacionar possíveis soluções (por haver maior número de auxiliares) que transmitiremos em breve.

Falou-se ainda das AEC's (actividades de enriquecimento curricular) e da possível melhoria de instalações - assunto aberto a discussão, pois estamos perante um paradoxo - não são permitidos contentores na escola para aulas, mas para as eleições...

Ainda temos 3 grandes problemas estruturais por resolver, que são uma canalização velha, um quadro eléctrico obsoleto e um telhado com amianto*.

A nossa escola irá fazer 30 anos de existência para o ano que vem e nós, pais e encarregados de educação, podemos contribuir para a melhoria das condições escolares, para que as nossas crianças estejam mais seguras e felizes, e assim, juntamente com professores e auxiliares, proporcionarmos um bom início de vida na sua aprendizagem.

Próxima reunião de pais ficou agendada para o dia 7 de Outubro (4ª feira) às 21.00h na escola, para se fazer um ponto de situação.
 
Compareçam :)
 
_______________________________________________________________________________
*
O amianto é uma fibra mineral natural extraída de certas rochas. É conhecido pelo “linho da montanha” e existem relatos do seu uso na antiguidade, no fabrico de tecidos.
Consoante a forma das suas fibras, o amianto pode ser do grupo das anfíbolas (fibras em forma de agulha) ou do grupo das serpentinas (fibras mais finas). As mais usadas foram a amosite e a crocidolite (ambas do grupo das anfíbolas) e o crisótilo (do grupo das serpentinas) pois são as fibras de amianto com maior interesse comercial.

Até ao conhecimento dos seus riscos, devido à sua abundância na Natureza, ao seu baixo custo e sobretudo devido às suas qualidades (não arde, é resistente ao calor, não apodrece, é um bom isolante térmico, acústico e eléctrico, é fácil de tecer, etc.) foi largamente utilizado na indústria tendo sido chamado de “rainha das fibras”.

Todos os estudos realizados concluem que é possível encontrar amianto em mais do que 2000 produtos diferentes; tais como o fibrocimento, chapas isotérmicas, pavimentos vinílico, colas, tectos falsos, isolamentos térmicos e acústicos, isolamento de tubagens, portas corta-fogo, revestimentos em tectos e paredes (tintas), telas impermeabilizantes, tecidos retardadores de incêndio, etc.

Estes são apenas alguns dos produtos mais conhecidos e fáceis de encontrar no nosso dia-a-dia. No entanto, tendo em conta a enorme quantidade de produtos passíveis de conterem amianto, numa vasta variedade de formas, cores, aspectos e localizações, muitas vezes torna-se difícil ou mesmo impossível identificar a presença do amianto sem proceder à análise dos mesmos, em laboratório acreditado para o efeito.
 
A inalação das mais finas fibras de amianto, não visíveis à vista desarmada, poderá provocar graves doenças nos seres humanos.

Poderão ser contraídos carcinomas dos brônquios, mesoteliomas ou cancro de pulmão, doenças cancerígenas incuráveis. O risco aumenta com o grau de exposição, portanto, em função da carga média a longo prazo e da respectiva duração de actuação.
Mesmo em curtos espaços de tempo, as cargas máximas podem exercer uma influência negativa considerável.
Autor: João Paz

 

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

por Escola Qtª Morgados às 07:45